Na escola
observo, prioritariamente, os jogos competitivos: senha, jogos de percurso
(ganha quem chegar primeiro), forca, etc. É possível observar jogos
cooperativos na Ed. Fisica, mas não é a regra. Inclusive, no recreio as
crianças jogam futebol, que é um jogo cooperativo e competitivo ao mesmo tempo.
Pensando este contexto de acordo com a perspectiva dos autores do texto, dizer
que o jogo competitivo estimula a manutenção do sistema de organização
capitalista pode ser mesmo um exagero. Digo isso porque as crianças são
incentivadas a cooperar em várias atividades e o fazem sempre que tem
oportunidade. A escola prioriza as atividades coletivas, o material escolar é
coletivo, então se o distanciamento e a exclusão fossem resultado apenas dos
jogos competitivos, os alunos da escola seriam competitivos e egoístas, o que
não foi observado até hoje no estágio.
De acordo com Lovisolo et al (2013), os jogos competitivos não são ruins em si mesmos. É preciso contextualizar a competitividade e a colaboração para verificar se o trabalho é ou não educativo. Dentro desta perspectiva, o autor critica as posições extremas, que defendem o ensino apenas de jogos colaborativos, sem um olhar mais crítico sobre o potencial educativo dos vários tipos de jogos.
De acordo com Lovisolo et al (2013), os jogos competitivos não são ruins em si mesmos. É preciso contextualizar a competitividade e a colaboração para verificar se o trabalho é ou não educativo. Dentro desta perspectiva, o autor critica as posições extremas, que defendem o ensino apenas de jogos colaborativos, sem um olhar mais crítico sobre o potencial educativo dos vários tipos de jogos.
Vale investigar mais sobre os supostos resultados positivos dos jogos cooperativos e os supostos resultados negativos dos jogos competitivos.
REFERÊNCIAS
LOVISOLO, Hugo Rodolfo; BORGES, Carlos Nazareno Ferreira; MUNIZ, Igor Barbarioli. Competição e cooperação: na procura do equilíbrio.
Rev. Bras. Ciênc. Esporte [online]. 2013, vol.35, n.1, pp. 129-143. ISSN
2179-3255. Disponível em:
<http://www.scielo.br/pdf/rbce/v35n1/a11v35n1.pdf>. Acesso em 04 Mai.
2014.